quinta-feira, 26 de junho de 2008

BIÓLOGO!!!!...rs...

Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção nohipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagemneurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que éhereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordasvocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânicaincoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meioses.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma suaenergia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucessoreprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é por peso vivo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

PET!!!!

Politereftalato de etila, ou PET, é um poliéster, polímero termoplástico ou plástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, formando um poliéster. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
Possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.
As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser fabricadas na
década de 70, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e meio ambiente.
No começo dos
anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos, lâminas e garrafas para produtos não alimentícios.
Mais tarde na
década de 90, o governo americano autorizou o uso destes material reciclado em embalagens de alimentos.

As embalagens de PET não são encontradas somente nas garrafas de refrigerante. Existem várias embalagens de outros produtos feito por esse material.

terça-feira, 24 de junho de 2008

60 trilhões de reais e 10 milhões de empregos sem impacto ambiental?????


A RECICLAGEM DE PET como foi postado anteriormente, não é uma forma de gerar 60 trilhões de reais e nem 10 milhões de empregos, mas é uma forma de se gerar empregos e minimizar os impactos ambientais que estão cada vez maiores.
ISSO JÁ É UM BOM COMEÇO!!!!!

Geração de Empregos - RECICLAGEM DE GARRAFA PET!!!


O Brasil produz anualmente cerca de 3 bilhões de garrafas PET, um produto 100% reciclável, mas o volume de reciclagem atualmente beira os 50%. Isso significa na prática que pelo menos 1 bilhão e meio de plástico não-biodegradável é descartado no meio ambiente por ano, o que significa algumas centenas de anos para absorção na natureza.
A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, em 1988, além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor, trouxe também o desafio de sua reciclagem, que nos fez despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil.

O polímero de PET é um poliéster, um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc.
A embalagem de PET quando reciclada tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros.

A reciclagem de qualquer material pode ser dividida em:

- Coleta
- Seleção
- Revalorização e
- Transformação
A etapa de transformação utiliza o material revalorizado e o transforma em outro produto vendável, o produto reciclado. A etapa de revalorização realiza a descontaminação e adequação do material coletado e selecionado para que possa ser utilizado como matéria prima na indústria de transformação.
A etapa de Coleta/Seleção é que representa o grande desafio da reciclagem do PET pós-consumo. Milhões de dólares são gastos em logística, distribuição e marketing para que no final das contas, nós consumidores compremos produtos embalados em PET e levemos até nossas casas.
Nós fazemos a última etapa da distribuição levando-os dos supermercados e lojas até nossas casas. Somente nas regiões metropolitanas do Brasil são 15 milhões de domicílios, 50 milhões de pessoas e 6 bilhões de embalagens de PET todo ano. O correto equacionamento da logística reversa das embalagens pós-consumo é que vai viabilizar a reciclagem de diversos materiais inclusive o PET.
A logística reversa é o processo pelo qual o material reciclável será coletado, selecionado e entregue na indústria de revalorização. Isto gera um grande empasse, de quem é que paga a conta da logística reversa, não é a indústria de embalagens, nem a indústria dos produtos embalados e nem a prefeitura. Somos nós, eu, você e toda a sociedade seja como contribuinte ou seja como consumidor. Hoje pagamos uma conta maior por não termos uma logística reversa adequada, como é provado nos países como EUA, Austrália, Japão e toda Europa.
Conforme estudos realizados na USP o Brasil deixa de economizar 6 Bilhões de dólares/ano por não reciclar os materiais presentes nas 200 mil toneladas de lixo gerados todos os dias. Ainda não estão contabilizados os custos de danos ambientais e sociais. Urgente é a elaboração de uma política nacional de resíduos sólidos, as ações estaduais e municipais para viabilização da logística reversa e o fortalecimento da indústria de reciclagem no Brasil.
As embalagens de garrafas plásticas para bebidas (PET) são ideais para o acondicionamento de alimentos, devido às suas propriedades de barreiras que impossibilitam a troca de gases e absorção de odores externos, mantendo as características originais dos produtos envasados. Além disto, são leves, versáteis e 100% recicláveis.
PET - Desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941, o PET (polietileno tereftalato) é um material termoplástico. Isto significa que ele pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados.
O PET possui algumas características, como:
- absoluta transparência
- grande resistência a impactos
- maior leveza em relação às embalagens tradicionais
- brilho intenso
Não é PET todos os plásticos que tenham sido fabricados através de outro processo que não o de sopro. Os mais comuns são: baldes, bacias, copos, cabides, réguas, apontadores, pentes, mangueiras, sacos, sacolas, potes de margarina, filmes de PVC, entre outros.
A embalagem PET é 100% reciclável. A embalagem entregue para a recilcagem deverá estar amassada, torcida, sem o ar e sem resíduos em seu interior. No caso de garrafas, colocar de volta a tampa de rosca bem vedada, para impedir a entrada do ar. Se a tampa não for de rosca, basta torcer ou amassar bem a embalagem. Este procedimento é necessário, pois ainda não existe amassador desenvolvido para compactar embalagens PET.
O processos de reciclagem do PET no Brasil é o mecânico, é o mais utilizado e o mais comum. O processo de reciclagem mecânica de embalagens plásticas para bebidas (PET) requer, em média, apenas 30% da energia necessária para a produção de matéria-prima.

A reciclagem do PET tem muitos benefícios, como:

- redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos);
- economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia;
- geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.)
- menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem.
Diversos produtos podem ser produzidos a partir da reciclagem do PET, como:
- indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco;
- pisos - carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros;
- artigos para residências -enchimento para sofás e cadeiras, travesseitros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas;
- artigos industriais - rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização;
- embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas;
- enfeites-têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral;
- uso químico - resinas alquídicas, adesivos.

EXPERIMENTOS EM ANIMAIS!!! :-(

A utilização de animais em cirurgias e experimentos nos cursos de medicina, medicina veterinária, biologia, psicologia e odontologia, dentre outros, é uma prática ainda comum no Brasil. Cães, gatos e outras espécies (cavalos, coelhos, camundongos...) são submetidos a cirurgias e testes, na maioria das vezes dolorosos, sob o pretexto de "ensino didático" ou "pesquisa científica".
E qual é a procedência dos animais? Cães e gatos, vira-latas ou de raça, que foram abandonados por seus donos ou encontrados vagando pelas ruas. Eles aguardam o sacrifício nos centro de zoonoses e são vendidos por algumas prefeituras às universidades... Estressados e muito assustados, são enviados aos institutos de ensino para servirem de cobaias em aulas práticas. Alguns são operados e mortos em seguida... Outros são colocados em canis ou gatis, em condições precárias, sem assistência adequada no pós-operatório (analgésicos, principalmente), onde ficam aguardando uma próxima cirurgia ou experimento. Sofrem pelo..."bem da ciência"?
Em muitos países da Europa e Estados Unidos, os experimentos com animais, assim como seu uso didático foi abolido. No Brasil, embora exista uma lei que os proteja, os animais ainda continuam a ser utilizados.
A lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (Meio ambiente e ecologia), é bem clara: "Incorre nas mesmas penas (detenção de 3 meses a um ano, e multa) quem realiza experiências dolorosas ou cruéis em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos."
Segundo a ONG Arca Brasil, A Faculdade de Medicina Veterinária da USP já não utiliza animais vivos em suas aulas de técnica cirúrgica. Em vez disso, utiliza cadáveres, especialmente preparados, de animais que tiveram morte natural em clínicas e hospitais veterinários. E os alunos também praticam cirurgias de castração em cães e gatos levados pelos proprietários. Isso sem falar nos recursos substitutivos que envolvem modelos e manequins simuladores, filmes e vídeos interativos, simulação computadorizada e realidade virtual; auto-experimentação e estudo em humanos; uso responsável de animais; estudos in vitro e experimentos com plantas e observação e estudo em campo.
Se existem alternativas, não há razão para se continuar utilizando animais em experimentos. Luta-se hoje para que seja banida a prática de vivissecção nas escolas de ensino e que seja de conhecimento público as empresas que utilizam animais como cobaias na indústria farmacêutica e cosmética, através de especificação no rótulo dos produtos. Assim, é possível o boicote às empresas que ainda utilizam práticas cruéis contra os animais.


"Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala; enquanto prendermos animais em gaiolas, teremos prisões, porque prender precisa ser aprendido em pequena escala; enquanto escravizarmos os animais, teremos escravos humanos, porque escravizar precisa ser aprendido em pequena escala." - Edgar Kupfer-Koberwitz

CÉLULAS-TRONCO! um pequeno resumo.

As células-tronco embrionárias são tão cobiçadas pelos cientistas pelo fato de que podem se transformar em qualquer um dos tecidos do corpo. Dessa maneira, elas são uma esperança de tratamentos para enfermidades hoje intratáveis, como mal de Parkinson e diabetes.

No futuro, essas células poderiam até oferecer um meio de produzir órgãos completos para transplantes. Mas hoje as pesquisas ainda estão em sua infância -- os pesquisadores ainda lutam para aprender a manipular essas células e curvá-las à sua vontade.

A controvérsia vem do fato de que as células-tronco embrionárias normalmente não podem ser obtidas sem a destruição dos embriões que as originam. Há técnicas, hoje, que levantam a hipótese de que no futuro não será mais preciso destruí-los para obter linhagens viáveis das cobiçadas células-curinga. Existem também pesquisas alternativas, envolvendo a reprogramação genética de células adultas, que podem frutificar e ter o mesmo potencial das células embrionárias. Mas o sucesso dessas linhas de pesquisa depende da continuidade dos estudos com embriões.

terça-feira, 17 de junho de 2008

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL!!!!!!

A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.

ÉTICA AMBIENTAL????

Ética Ambiental como uma nova relação de consciência entre o homem e a natureza: o ser humano faz parte da natureza e não é o seu dono, não a tem para serví-lo, mas para que ele sobreviva em harmonia com os demais seres. Nesta nova concepção o homem passa a se preocupar com suas ações e como conseqüência passa a praticar ações coerentes com a natureza.

Com esta nova linha de pensamento, podemos definir Ética Ambiental como uma conduta de comportamento do ser humano com a natureza, cuja base está na conscientização ambiental e no compromisso preservacionista, onde o objetivo é a conservação da vida global. O desafio desta nova ética está no aparecimento de um compromisso pessoal que se desenvolve pelo próprio indivíduo, dentro dele, é Ético e não Legal. Não se trata de uma obrigação legal, mas moral e ética, que posiciona o homem frente à natureza e se reflete em ações éticas, que sem dúvida trarão resultados favoráveis à preservação ambiental e conseqüentemente à melhoria da qualidade de vida.
O fenômeno da globalização obriga a se criar e adaptar regras de aceitação internacional, gerando uma onda de normalização ao redor do mundo, onde a ISO-9000 foi o marco, que posteriormente culminou na ISO-14000, em conseqüência à Conferência Rio-92, tornando-se um pré-requisito de qualidade ambiental na guerra da competitividade e da onda preservacionista, porém positiva, pois exige o esforço de inovação na implantação de tecnologias limpas.
Concluindo, podemos enfatizar que a Ética Ambiental cria uma nova ordem mundial alicerçada em valores extras sociais humanos, embasado cientificamente na relação do homem com a natureza, desenvolvendo uma humanidade consciente de que é parte viva da Terra, e como tal tem o dever de desenvolver uma nova conduta comportamental, em todos os segmentos da sociedade, notadamente o setor empresarial e industrial, como peças fundamentais neste novo paradigma do século 21: a ética ambiental.

terça-feira, 15 de abril de 2008

PROJETO TAMAR


1990: criação do Centro TAMAR-ICMBio e da primeira Confecção Pró-TAMAR, em Regência/ES
1992: 1 milhão de filhotes protegidos e liberados ao mar
1995: 2 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
1999: 3 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
2000: 4 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
2003: 5 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar2005: 7 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar
2007: 8 milhões de filhotes protegidos e liberados ao mar

PROJETO TAMAR


Até o final da década de 70: nenhum trabalho de conservação marinhaAs tartarugas marinhas já haviam sido incluídas numa lista de espécies ameaçadas de extinção, mas estavam desaparecendo rapidamente, por causa da captura incidental em atividades de pesca, da matança das fêmeas e da coleta dos ovos na praia. Houve reação e denúncias, inclusive com repercussão internacional.

1976 a 1978: primeiras expedições a Fernando de Noronha, Atol das Rocas e Abrolhos, o objetivo era desbravar áreas marinhas remotas, denunciar a degradação e alertar para a necessidade de conservação. Entre os realizadores dessas primeiras expedições, a maioria estudantes de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande, estavam aqueles que integrariam, anos depois, a primeira equipe do Projeto TAMAR.

1980: criação do Projeto TAMAR O IBDF criou o Projeto TAMAR, com o objetivo de salvar e proteger as tartarugas marinhas do Brasil. Como primeira ação, foram enviados questionários a prefeituras, universidade, delegacias regionais do IBDF e colônias de pescadores, de todas as localidades, do Oiapoque ao Chuí. Pesquisadores levaram dois anos percorrendo o litoral brasileiro para a identificação das espécies, locais de desova, período de desova e os principais problemas relativos à exploração.

1981: Caravana RolideiA equipe se auto-intitula “Caravana Rolidei”, inspirada no filme By By Brasil, de Cacá Diegues, premiado no Festival de Cannes. A Caravana realiza as primeiras iniciativas de conscientização das comunidades e registra as primeiras imagens de uma tartaruga marinha em comportamento de desova no Brasil.

1982: monitoramento da temporada reprodutiva nas três primeiras bases Depois de identificados os principais pontos de desova, o trabalho de conservação começou pela Bahia (Praia do Forte), Espírito Santo (Comboios) e Sergipe (Pirambú). No dia 18 de janeiro, o TAMAR marca uma tartaruga marinha pela primeira vez no Atol das Rocas.

1983: primeiro patrocínio da Petrobras Os próprios oceanógrafos procuraram a Petrobras, no Rio de Janeiro, apresentando todo o levantamento já feito, o trabalho em curso, função e objetivos do Projeto. A empresa adotou a idéia e passou a abastecer os jeeps. Depois, contratou três pescadores, os estagiários, e nunca mais os laços entre o TAMAR e a Petrobras se desfizeram.

1988: criação da Fundação Pró-TAMARAliada imprescindível, a Fundação é uma entidade sem fins lucrativos criada para apoiar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, responsável por parte das atividades na área administrativa, técnica, científica, pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras, e pela gestão do programa de auto-sustentação.

Charles Darwin (1809-1882)


Nascido de uma família abastada, Darwin recebeu educação nas melhores instituições de seu tempo, posteriormente cursando medicina na Universidade de Edimburgo. Abandonou o curso de medicina dois anos após sua entrada na universidade. Mais tarde entrou para a Universidade de Cambridge, de 1828 a 1831. Lá entrou em contato com duas personalidades que influenciaram sobremaneira suas posteriores pesquisas: conheceu o geólogo Adam Sedwick e o estudioso de Botânica John Henslow. Este o convenceu a partir em uma viagem ao redor do mundo, que durou cinco anos. Nesta viagem, Darwin passou a coletar inúmeros espécimes da vida terrestre e marítima, já tendo sido instruído por Henslow e Sedwick na observação científica dos fenômenos do mundo natural e na observação dos resíduos da história terrestre.


Darwin tinha 22 anos quando zarpou em 1831 com o Beagle com a missão primária de desenhar reentrâncias mal conhecidas do litoral da costa Sul Americana. Enquanto a maioria da tripulação estava descobrindo a costa, Darwin ficava em terra coletando material da exótica flora e fauna até então pouco conhecidas pelos europeus.


Darwin teve a oportunidade de perceber as adaptações que aconteciam de acordo com cada ambiente, sejam as selvas brasileiras, sejam os pampas argentinos e ainda os Andes. Darwin estava estarrecido com as peculiaridades da distribuição geográfica das espécies. O caso que ficou mais famoso foi o das ilhas Galápagos, que ficam cerca de 900 km da costa e hoje pertencem ao Equador. As espécies nestas ilhas são endêmicas porém lembram espécies que vivem no continente sul americano. Darwin quando fez a sua coleta de pássaros não se preocupou em fazê-lo ilha por ilha, principalmente porque ele não tinha ainda idéia do significado que a fauna e a flora teriam para ele depois disso. Neste ponto da sua vida Darwin já estava questionando o conceito estático da Terra. Para ele a Terra evoluía e estava em constante transformação...
Quando Darwin coletou os tentilhões ele não sabia se eram todos de uma só espécie, ou se eram espécies diferentes. Quando ele voltou a Inglaterra em 1836 ele consultou ornitologistas que o disseram que eram espécies separadas. Quando isto aconteceu ele reviu as notas que escreveu durante a viagem e, em 1837, começou a escrever o primeiro de uma série de anotações sobre a origem das espécies.


Darwin então começava a perceber que a origem das espécies e a adaptação ao meio ambiente eram processos muito relacionados.
Nos primeiros anos de 1840 Darwin trabalhou nas bases de sua teoria de seleção natural e mecanismos de evolução, porém ele ainda não havia publicado nenhuma de suas idéias. Mas ele não estava distante da comunidade cientifica da época, pois já era considerado um grande naturalista pelas espécies que enviou de sua viagem com o Beagle e recebia cartas e visitas de cientistas renomados. Darwin tinha problemas de saúde e ficava muito dentro de casa e reunia cada vez mais material para dar suporte à sua teoria. Porém o pensamento evolucionista estava emergindo em diversas áreas e Darwin estava relutante em expor suas idéias para o público da comunidade cientifica... Até que em junho de 1858 Darwin recebeu uma carta de um jovem chamado Alfred Wallace, que estava trabalhando nas Índias Orientais. Na carta Wallace pedia para Darwin avaliar um paper e se considerasse relevante, que passasse para Lyell. No paper Wallace desenvolveu uma teoria de seleção natural essencialmente idêntica a de Darwin... Isto fez com que Darwin apressasse a publicação de "A Origem das Espécies", mas ele primeiro apresentou o trabalho de Wallace juntamente com um artigo que ele próprio (Darwin) havia escrito em 1844 (e deixado com a mulher para que ela publicasse caso ele morresse antes de escrever algo mais completo sobre o assunto) para a Sociedade Linnaen de Londres.
Darwin tinha tanto material para suportar suas idéias, e trabalhou tanto em cima desta teoria que até mesmo Wallace reconheceu que Darwin deveria ser reconhecido como autor principal da teoria. (afinal ele tinha manuscritos de 15 anos de idade...)


De volta da viagem, logo passou a registrar o resultado e as conclusões de suas vastas anotações que fez durante a longa viagem. Em sua observações durante a viagem, notou que as variações de espécies sucediam-se à medida em que avançava para outros territórios em sua viagem. Também registrou as observações sobre a variação de espécies das ilhas de Galápagos, em que cada ilha apresentava uma espécie dominante, ao passo em que reconheceu tais ilhas como formações geológicas recentes. Dois anos após sua volta à Inglaterra, toma contato com a obra que o influenciaria definitivamente: Ensaio sobre o Princípio da População, de Thomas Malthus. Nesta obra, o economista Thomas Malthus observa que as populações de quaisquer espécie não mantêm o mesmo número de indivíduos ao longo das gerações, pois cada par de indivíduos são gerados normalmente mais do que apenas dois indivíduos, enquanto a quantidade de fontes de alimentação permanece constante. Desta forma, haveria competição por alimento cada vez maior entre os indivíduos de uma população. Darwin notou que, se levasse em conta a variação entre os indivíduos, chegaria à conclusão que haveria indivíduos mais aptos do que outros, e estes indivíduos mais aptos sobreviveriam à custa da morte dos demais. Em sua linguagem, Darwin utilizou o termo “adaptação” (os indivíduos melhor adaptados ao seu meio seriam aqueles que portam variações vantajosas em relação aos demais indivíduos e às condições de sobrevivência de seu meio natural). Tal processo é a base do que Darwin denominou seleção natural. Deste conceito fundamental originou-se, no ano de 1859, a publicação da grande obra de Darwin, A Origem das Espécies. Tal foi o grande impacto de suas teorias em sua época que a primeira edição da Origem, com tiragem de mil duzentos e cinquenta exemplares, esgotou-se no primeiro dia. As idéias de Darwin logo encontraram fortes oponentes, desde muitos cientistas, que viam na teoria a incapacidade para explicar a origem das variações entre espécies e indivíduos de uma espécie, até líderes religiosos, pois as idéias de Darwin iam contra quaisquer concepções da origem da vida segundo os preceitos teológicos vigentes. O problema da não aceitação da teoria darwiniana por parte de cientistas obrigou Darwin a utilizar-se das idéias de Lamarck quanto à adaptação ao meio. Sua teoria, no entanto, passaria a ser aceita pelo meio científico apenas no século XX, depois das descobertas de Mendel acerca da transmissão hereditária de caracteres. Somente em 1997 a teoria recebeu anuência do representante máximo da Igreja Católica, o Papa João Paulo II. A teoria de Darwin revolucionou definitivamente o modo como o mundo científico e o homem de maneira geral compreendem a existência da vida no planeta.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Gregor Mendel


Gregor Mendel (1822-1884) é chamado, com mérito, o pai da genética. Realizou trabalhos com ervilha (Pisum sativum 2x=14 ) no mosteiro de Brunn, na Áustria.

Aproveitou os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério.

Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes).
Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.

As Leis de Mendel

Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.

Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).
Também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Bioética

LEI n. º 6.684, de 3 de setembro de 1979.

Regulamenta as profissões de Biólogo e de Biomédico, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia e Biomedicina, e dá outras providências.


Capítulo I
Da Profissão de Biólogo

Art. 1º - O exercício da profissão de Biólogo é privativo dos portadores de diploma:

I – devidamente registrado, de bacharel ou licenciado em curso de História Natural, ou de Ciências Biológicas, em todas as suas especialidades ou licenciado em Ciências, com habilitação em Biologia, expedido por instituição brasileira oficialmente reconhecida;

II – expedido por instituições estrangeiras de ensino superior, regularizado na forma da lei, cujos cursos forem considerados equivalentes aos mencionados no inciso I.

Art. 2º - Sem prejuízo do exercício das mesmas atividades por outros profissionais igualmente habilitados na forma da legislação específica, o Biólogo poderá:

I – formular e elaborar estudo, projeto ou pesquisa científica básica e aplicada, nos vários setores da Biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionem a preservação, saneamento e melhoria do meio ambiente, executando direta ou indiretamente as atividades resultantes desses trabalhos;

II – orientar, dirigir, assessorar e prestar consultoria a empresas, fundações, sociedades e associações de classe, entidades autárquicas, privadas ou do poder público, no âmbito de sua especialidade;

III – realizar perícias, emitir e assinar laudos técnicos e pareceres de acordo com o currículo efetivamente realizado.

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 5 DE MARÇO DE 2002
"Aprova o Código de Ética do Profissional Biólogo".

CAPÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais

Art. 2º - Toda atividade do Biólogo deverá sempre consagrar respeito à vida, em todas as suas formas e manifestações e à qualidade do meio ambiente.

Art. 3º - O Biólogo exercerá sua profissão cumprindo o disposto na legislação em vigor e na específica de sua profissão e de acordo com o "Princípio da Precaução" (definido no Decreto Legislativo nº 1, de 03/02/1994, nos Artigos 1º, 2º, 3º e 4º), observando os preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

O que é BIOLOGIA????

Biologia é a ciência que estuda os seres vivos e suas manifestações vitais, estuda todos os aspectos ou características dos seres vivos como, composição química, reprodução, evolução, metabolismo, organização celular, movimento e crescimento.